A dura realidade.
Percebam que se elencou situações simples, cotidianas, muito próximas da realidade de empresas de qualquer porte. Ainda que seja difícil, a adequação à LGPD se impõe, sob pena de se colocar em risco o próprio negócio, não só por conta das multas que podem ser aplicadas, mas muito mais em virtude do risco reputacional e de eventuais demandas judiciais.
A adequação à LGPD não passa apenas pela inserção de mensagens no site sobre aceitação de cookies ou da inclusão de cláusulas em contratos abordando o tema, autorizando isto ou aquilo. Para se estar em consonância com a LGPD deve-se, antes de tudo, mapear as atividades de tratamento, repensando sua necessidade e utilidade, bem como, elaborar uma clara política de privacidade e tratamento de dados pessoais, de maneira que haja uma conscientização e mudança de atitudes ao lidar com dados pessoais.
De forma geral, a LGPD é para mim, para você, para todos que tratam dados pessoais.
Por: Marcus Vinicius Ramos Gonçalves
Sócio da Data Protection Brasil, Prof. Convidado da Pós-Graduação da FGV-RJ. Ex-Presidente da Comissão de Estudos em Comunicação da OAB/SP. Presidente do ILADEM (Inst. Latino-Americano de Defesa e Desenvolvimento Empresarial).