
Sete Erros que Comprometem sua Conformidade com a LGPD
Após a LGPD, muitas empresas ainda cometem erros que comprometem a conformidade. Descubra os 7 erros mais comuns e evite multas.
Sete anos após a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), muitas empresas brasileiras ainda enfrentam dificuldades para garantir a conformidade completa. Pesquisas apontam que apenas 36% das organizações afirmam cumprir integralmente a lei, enquanto 80% admitem lacunas relevantes na governança de dados. Esses números mostram que conhecer a lei não é suficiente, é preciso implementá-la de forma contínua e estratégica.
Confira 7 erros que sua empresa pode estar cometendo:
1) Tratar a LGPD como um projeto pontual: Muitas empresas encaram a adequação à lei como uma tarefa com início e fim, sem revisões periódicas ou auditorias contínuas. A LGPD exige atualização constante frente a mudanças tecnológicas, regulatórias e novas ameaças, e a falta de monitoramento abre brechas críticas.
2) Subestimar o escopo da lei: Algumas organizações acreditam que a LGPD se aplica apenas a grandes corporações ou setores específicos. Outras desconhecem o conceito de dados sensíveis e não ajustam novos projetos, aumentando o risco de violações e sanções da ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados).
3) Usar consentimentos frágeis ou inválidos: Termos genéricos, linguagem confusa e ausência de registros formais tornam o consentimento inválido. Sem essa base legal, o tratamento de dados pode ser considerado ilegal, sujeitando a empresa a penalidades e ações regulatórias.
4) Manter políticas de privacidade desatualizadas: Textos vagos e pouco claros ainda predominam em sites e aplicativos. A lei exige comunicação objetiva sobre quais dados são coletados, por quem, para qual finalidade e por quanto tempo serão armazenados. Transparência é requisito legal, não diferencial de marketing.
5) Ignorar medidas técnicas de segurança: A ausência de criptografia, autenticação multifator, controles de acesso e backups seguros compromete a adequação à LGPD. A segurança da informação é um dos pilares centrais da lei e deve ser tratada como prioridade estratégica.
6) Nomear encarregados sem autonomia: Designar encarregados apenas por formalidade, sem autoridade ou recursos, enfraquece a governança e impede que políticas de proteção de dados sejam efetivamente aplicadas. Um “D.P.O” com autonomia é essencial para a conformidade contínua.
7) Não ter plano de resposta a incidentes: Empresas que não possuem protocolos claros para identificar, comunicar e corrigir falhas podem enfrentar prejuízos jurídicos e financeiros (Multa de até R$50 milhões). Ter um plano estruturado e ágil, incluindo comunicação à ANPD e aos titulares, é obrigatório para minimizar riscos.
A conformidade com a LGPD deve ser parte da estratégia de negócios, integrando-se à cultura da empresa. Organizações que tratam a proteção de dados como prioridade estratégica não apenas evitam sanções, como também fortalecem a confiança de clientes, parceiros e investidores, convertendo a governança de dados em vantagem competitiva.
Não deixe a conformidade para depois! Hoje, inúmeras empresas exigem a conformidade com a LGPD de todos os seus fornecedores. Estar em dia não é só evitar multas, é abrir portas para novos negócios, proteger sua reputação e garantir segurança para os dados dos seus clientes. A Data Protection Brasil ajuda sua empresa a se adequar com segurança, clareza e estratégia, desde auditoria e revisão de políticas até implementação de medidas de segurança e treinamento de equipes. Entre em contato agora e descubra como transformar a conformidade em vantagem competitiva e impulsione os resultados da sua empresa. Não espere um problema para agir!
Fonte: Carta Capital