A Vulnerabilidade de Dados Pode Custar Caro ao Seu Hospital
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece que todos os dados pessoais são importantes, mas alguns, como os dados de saúde, exigem um cuidado especial devido à sua maior sensibilidade e potencial de causar danos aos titulares. Quando se trata de crianças, essa sensibilidade é ainda maior, exigindo o consentimento explícito dos responsáveis legais para o tratamento desses dados.
Nos hospitais infantis, é crucial que as práticas de proteção de dados sejam transparentes e acessíveis, garantindo que os pais ou tutores compreendam totalmente como os dados de seus filhos são coletados, processados e utilizados. Isso fortalece a confiança e assegura que as decisões sobre os dados pessoais sejam bem-informadas.
Apesar dos esforços para minimizar riscos, o setor de saúde continua sendo o mais afetado por vazamentos de dados, com um custo médio de U$10,93 milhões por incidente, segundo o Relatório de Custo de Vazamento de Dados da IBM. As causas mais comuns são ataques de phishing (prática enganosa e manipuladora adotada por cibercriminosos com o intuito de enganar os usuários da web) e o comprometimento de credenciais, destacando a necessidade de melhores práticas de segurança da informação.
Para garantir a privacidade e a segurança dos dados pessoais em hospitais infantis, a conformidade com a LGPD deve ser prioridade, logo o Encarregado de Proteção de Dados (DPO) desempenha um papel crucial nesse processo:
– Treinamento da Equipe: Coordenando o treinamento contínuo da equipe médica e administrativa sobre a importância da proteção de dados e as práticas adequadas a serem implementadas diariamente. Isso garante que todos os funcionários compreendam suas responsabilidades e saibam como proteger os dados dos pacientes.
– Atualização de Sistemas: Garantindo que os sistemas estejam sempre atualizados, implementando controles de acesso rígidos, autenticação multifatorial (MFA) e técnicas robustas de criptografia de dados. Essas medidas são essenciais para proteger os dados contra acessos não autorizados e vazamentos.
– Documentos e Políticas de Privacidade: Desenvolvendo e mantendo documentos específicos e políticas de privacidade para o tratamento de dados de crianças, assegurando que sejam adequados e atualizados conforme as necessidades e as regulamentações. É crucial que esses documentos explicitem claramente como os dados são coletados, usados e protegidos, e que sejam compreensíveis para os responsáveis legais das crianças.
– Adequação de Contratos: Revisando e ajustando contratos com fornecedores e parceiros para garantir que estejam em conformidade com a LGPD. Isso inclui estabelecer cláusulas contratuais específicas que definam as responsabilidades dos agentes envolvidos na proteção de dados, assegurando que todas as partes cumpram os requisitos legais.
Na Data Protection Brasil, estamos comprometidos em ajudar hospitais infantis a implementar as melhores práticas de proteção de dados, garantindo conformidade com a LGPD e a segurança das informações dos pacientes. Não hesite em entrar em contato conosco para saber como podemos auxiliar sua instituição a fortalecer suas políticas de proteção de dados e criar um ambiente seguro e confiável para todos.
Fonte: Medicina S/A