A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil há um ano. O dispositivo, que também existe na Europa, tem um impacto direto no acesso aos sites na internet, no mundo todo. Mesmo assim, muita gente ainda fica na dúvida na hora de “aceitar” ou “recusar” os “cookies”.
A LGPD foi criada para estabelecer regras para a coleta, uso, tratamento e armazenamento de dados pessoais. O texto, aprovado no Brasil em 2018 e modificado em 2019, visa proteger os direitos fundamentais de privacidade dos cidadãos, principalmente na internet.
A mesma regulamentação entrou em vigor na Europa em 2018, onde é conhecida pela sigla GDPR. Desde então, a medida passou a ser obrigatória, com um impacto direto em vários setores, inclusive nos meios de comunicação.
Uma das consequências concretas é a alteração na gestão dos “cookies” da internet, nome dado aos rastreadores de conexão que criam pequenos arquivos enquanto os internautas navegam pelos sites e que armazenam neles várias informações durante a utilização. Esses dados podem ser recuperados pelos sites que, em seguida, os exploram comercialmente. O uso mais conhecido do grande público é o envio de publicidades baseadas em critérios extraídos dos “cookies”.
Com a LGPD, os internautas devem escolher, logo no início da navegação, se aceitam ou recusam os “cookies”. No entanto, a regulamentação não foi criada apenas como um sistema bloqueador de publicidades.
Na maioria dos sites, ao clicar em “aceitar tudo” o internauta dá seu consentimento para que a empresa e seus parceiros processem os dados de utilização, que permitirão a otimização da visita. A medição qualitativa das informações coletadas durante a navegação serve para que a oferta de informações evolua.
Em pouquíssimos casos, o internauta tem a opção de clicar em “Recusar Tudo”. Como consequência, determinadas ações ou consultas não serão mais possíveis. Entre as limitações provocadas por essa recusa, o internauta não poderá mais ler tuítes em artigos e a publicidade exibida será de qualidade inferior.
Existem também, algumas páginas que disponibilizam a opção de “Configurar”, o internauta terá a oportunidade de indicar os motivos de sua opção, além das empresas para as quais aceita ou não o processamento de seus dados. Essa seleção fará com que as próximas visitas sejam mais personalizadas.
A Data Protection Brasil – DPO Brasil, tem as melhores soluções (T.I. / Jurídico / Estratégico) para adaptação do seu negócio à LGPD, além da segurança e suporte como “DPO as a Service“. Consulte-nos e saiba o que podemos fazer para deixar sua empresa mais segura e em conformidade com a LGPD.
Saiba mais sobre o que fazer para ficar em dia com a LGPD!
Entre em contato agora!
Ligue: (11) 3242-7298.
Fonte: UOL